sexta-feira, 4 de maio de 2012

Cientista brasileiro desenvolve droga que controla o autismo


Cientista brasileiro desenvolve droga que controla o autismo

O controle do autismo, problema que se caracteriza pela disfunção no desenvolvimento psiconeurológico, social e lingüístico, pode estar próximo. Cientistas estão testando uma droga capaz de "consertar" a síndrome que atinge cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas. A previsão é do biólogo brasileiro e professor da faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia Alysson Muotri.
Uma das principais autoridades no estudo do autismo no mundo, Muotri publicou em novembro do ano passado um artigo na revista científica "Cell", em que demonstra como ele e sua equipe conseguiram consertar neurônios afetados pela Síndrome de Rett, uma das formas graves de autismo e que provoca várias complicações neurológicas.
A solução para o Rett veio por meio de uma droga que amplia a presença de insulina nas células doentes. O trabalho de Muotri repercutiu no mundo acadêmico e lançou esperanças de que seria possível, com o mesmo fármaco, tratar outras formas de autismo. O cientista fez palestra ontem em São Paulo, promovida pela ONG Autismo e Realidade, para estudantes, médicos e pais de autistas, e disse que é exatamente nisso que a sua equipe está trabalhando agora.
- Saímos do Rett e estamos lidando com o autismo de origem desconhecida, em que a gente não tem noção do que está acontecendo geneticamente. Tudo que conseguimos fazer com o Rett, até agora, reproduzimos com o autismo - comentou.
Segundo o pesquisador, há muita semelhança entre os neurônios afetados pela Síndrome de Rett e pelo autismo clássico. As células, em ambos os casos, têm morfologias semelhantes.
- São células menores, com arborizações e número de sinapses (conexões) reduzidas - explicou.
O medicamento desenvolvido para controlar Rett já vem sendo testado por outras equipes de pesquisadores em pacientes comprometidos pelo autismo nos Estados Unidos e na Itália.
- Ela ainda causa muitos efeitos colaterais mas, no equilíbrio de prós e contras, decidiu-se usá-la. Agora a evolução desses pacientes está sendo acompanhada - comentou o cientista.
De acordo com Muotri, o medicamento se mostrou eficaz em laboratório, mas ninguém pode garantir agora que vai recuperar o cérebro de pessoas afetadas pelo autismo, e afirmou que o fármaco precisa ser aprimorado. Ainda são necessários testes de validações e ensaios de toxicidade. Isso pode levar dez anos, diz o pesquisador.
- Encontramos uma combinação capaz de reverter e consertar a célula em nível sináptico, fazendo com que o neurônio autista se comportasse normalmente. Sou um cético, nem eu acreditaria no começo da pesquisa, mas meus dogmas vêm sendo colocados à prova porque temos um modelo em laboratório que funciona - acrescentou.

Fonte: O Globo



FILMES SOBRE AUTISMO


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Manifesto de uma mãe contra a discriminação


Manifesto de uma mãe contra a discriminação

Leia com atenção

Em caso de dúvidas ou curiosidade no assunto você pode cessar a internet que Dr. GOOGLE (www.google.com.br) responde tudo.

O autismo não é uma doença é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização (estabelecer relacionamentos) e de comportamento (responder apropriadamente ao ambiente — segundo as normas que regulam essas respostas).

10 regras básicas para um profissional da educação

1-     Uma criança com necessidades especiais é uma criança como qualquer outra
(ele só precisa um pouco mais de atenção e dedicação)
2-     Não rotular aluno com nomes, apelidos, ou qualquer coisa que degrina a sua dignidade
(isso é bullying)
3-     Ser educada
(com amigos, pais de alunos, babas e etc., principalmente com os alunos, ser educado é o básico)
4-     Saber o local e hora de falar de certos assuntos
(recepção não é local de falar de um aluno muito menos aluno este que não lhe diz respeito)
5-     Não se envolver em assunto que não lhe diz respeito
(não falar da vida alheia, muito menos de alunos)
6-     Não diagnosticar crianças ou definir tratamento
(lembre-se você é uma professora, você não é terapeuta muito menos médica para expressar suas opiniões de tratamentos e acompanhamentos aos quais algumas crianças necessitam)
7-     Lembres -se quando você fala, você não só se compromete como também compromete a escola a qual você trabalha
8-     Saber quando uma criança está doente
9-     No dia de hoje um profissional de qualquer área principalmente da área da educação deve saber lidar com a diversidade e com a diferença
10- Não ter preconceito
(preconceito é crime)

Então podemos concluir que

- Você deve se informar mais sobre os assuntos os quais você queira falar ou conversar. Ler e pesquisar não faz mal a ninguém (principalmente para um profissional da educação).

- Se meu filho está doente, ele fica em casa ou vai a um hospital para ser tratado.

- Uma criança com síndrome de down, autismo, paralisia, deficiência física, não são doentes, são crianças portadoras de necessidades especiais.

- Ah e não podemos deixar de lhe informar que uma criança assim como você falou “aquele menino doentinho”, não tem como transmitir essa tal doença para ninguém.

- Quando uma criança grita não significa que tenha algo. Toda criança grita faz manha quer colo e etc.

- Eu recomendo, leiam bastante, tirar alguns minutos do dia para se informar e se atualizar. Estar atualizado no que acontece no mundo não mata, e não faz mal, só faz bem e engrandece a alma.


Esse é um desabafo de uma mãe que cassou de tanto descaso, constrangimento, preconceito e ignorância alheia